5 de set. de 2010

SETEMBRO CHEGOU...

Eu sou suspeita para falar do mês de setembro, sempre gostei, desde menina, as cores, a natureza, o clima, e meus três meninos, meus lindos filhos são do mês de setembro...e atualmente acho e espero que a minha intuição dessa vez esteja certa, espero ter escutado a intuição, pois, setembro está florescendo na minha vida sentimental, que setembro seja mesmo um mês muito lindo que florescendo e renascendo os sonhos, esperanças e realizando todos eles!!!!



Setembro é um mês especial. O inverno vai acabar. Os dias vão se tornar mais longos e as noites mais curtas. A natureza começará a mostrar sua face mais bonita e exuberante. As sementes escondidas pelo inverno brotarão numa explosão de vida.
Não deixe que este mês seja para você uma simples continuação do inverno. Aproveite setembro para aumentar sua sensibilidade em relação às pessoas, em relação à natureza, em relação à vida. Aproveite setembro para pensar mais, rever suas emoções, desabrochar sua criatividade, ser mais gentil, mais polido, mais gente.

Aproveite as tardes de setembro para caminhar, cismar, jogar conversa fora, visitar parentes e amigos esquecidos pela correria, pelos afazeres, pelos invernos da vida que nos fazem recolhidos pelo frio da insensibilidade e do egoísmo.

Aproveite setembro para desenvolver em seu trabalho um clima de amizade, cordialidade, espírito de time, de união. Proponha atividades de integração e de expressão artística que aumentem a sensibilidade de todos em relação aos clientes, fornecedores, comunidade. Setembro é muito propício para iniciar trabalhos com a comunidade que poderão se desenvolver até a grande confraternização do Natal.

Enfim, não deixe setembro passar em branco. Pinte o seu setembro das cores que a natureza oferece. Abra seus olhos para ver o verde, as flores, a beleza da botânica de nossos trópicos. Abra seus ouvidos para ouvir o assanhamento dos pássaros ao entardecer. Redescubra em você a sensibilidade. Lembre-se que você é gente. Você é um ser humano. Você não é uma máquina a serviço da sociedade de consumo que só vê prazeres nos bens materiais e se esqueceu das pessoas, da família e começa a perder o sentido da própria vida. Faça neste setembro um exercício de desembrutecimento.

Viva setembro! E viva com toda a força do verbo viver!

Pense nisso. Sucesso!
(Luiz Marins)

ENTRE NÓS...

Passando pelo meu blog( tadinho ando sem tempo , para refletir, silenciar e deixar ser tocada na inspiração de escrever minhas letrinhas), mas, passo aqui para desejar à todos uma otima semana, abençoada, com vitórias!!!!
Deixo uma reflexão para iniciarmos a semana, setembro um mês de renovação.


Entre nós...

Amar é importante.
Sentir o amor,
sentir-se amado é importante.

O grande mal que atinge
o mundo é a ausência daquilo que
chamamos o maior
de todos os sentimentos e a maior
dentre todas as coisas.

Não falo aqui do amor carnal,
embora este entre em conta
na contabilidade da felicidade
de cada um de nós.
O que falo é
no amor que gera a atenção,
aquele devido e reclamado
por cada ser,
mas mais reclamado que tudo,
como se o dar não fizesse parte do
acordo implícito em cada
relação humana.

As pessoas
desinteressam-se das outras,
porque dizem-se ter o suficiente
com os próprios problemas.
E o têm, provavelmente.
Mas o que gera o isolamento,
a solidão temida,
é justamente querer receber
aquilo que nos recusamos a dar.

O que falta é a atenção necessária
ao outro para sentir-se,
pelo menos,
ouvido e parte integrante
na roda da vida.

Cada um fala por si e poucos
são os que se importam realmente
com que o outro diz,
com seus reais sentimentos,
suas reais razões.

Muitas e muitas
vezes quando um fala,
o outro já está
preparando-se para dizer,
sem ponderar,
aquilo que ele mesmo
pensa ou sente.

Pessoas tornam-se assim,
surdas às outras,
porque só conseguem
ouvir a voz do próprio egoísmo,
não por maldade,
mas pelo apelo das próprias
necessidades.

Pessoas juntas sentem-se sozinhas,
casais unidos pela vida
sentem-se abandonados,
amigos criam relações superficiais,
pais e filhos distanciam-se.

Olhar nos olhos do outro é importante.
Perceber a dor ou a felicidade
e compartilhar dela é fundamental ao
outro na sua necessidade de
se sentir amado.

Poucos, raros mesmo,
são os que param o que estão
fazendo quando o companheiro,
amigo ou colega de trabalho
precisam falar.
Parte do que se diz fica
desconectada no ar e
a outra parte,
invariáveis vezes,
esquecidas depois.
Numa fração de segundo a frase
"do que mesmo estávamos falando?"
pode entrar na conversa,
deixar um sem ação e o
outro sem graça.

A atenção dada ou recebida faz
parte do tratamento e da cura
dos males que tomam
conta do mundo,
ela reforça relações,
cria laços, solda,
une e faz bem.

Não ouvimos Deus porque
não queremos ouvir,
porque, quem sabe,
o que Ele quer nos dizer nos
desagrada e contraria,
mas Ele fala e só percebemos
isso depois com o infalível
"eu sabia"
que nos fere como um punhal.

Não somos ouvidos por Ele porque
não abrimos inteiramente nosso eu,
temos sempre pressa,
estamos sempre ocupados.

Entre Deus e nós e entre nós
e os outros somos os que
definimos o tipo de relação que temos.

Podemos colocar o primeiro
tijolo ou esperar que
alguém o faça.
Porém a ordem com que
este é colocado influencia
e determina cada um dos nossos
passos e abre ou fecha para nós
as portas do paraíso.

TEXTO: Letícia Thompson